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Coleção Estremadura Espaços e Memórias - Série I

A presente coleção procura oferecer ao Leitor interessado pelos temas regionalistas que afectam a Alta-Estremadura, em geral, e o Distrito de Leiria, em particular, uma reflexão plural acerca do seu património cultural, da sua história, das suas cidades, vilas ou aldeias, das suas gentes, tal qual vêem vários escritores e investigadores justamente interessados pela temática em causa. Os diversos contributos reunidos na presente coleção, se não esgotam todas as vertentes pelas quais se pode refletir e compreender a identidade cultural e também social deste extenso território que tem Leiria como pólo aglutinador, não deixarão, no entanto, de contrituir mais um passo relevante, que ora se oferece a todos os interessados e bibliófilos, no conhecimento das raízes que enformam o passado e o presente dos que habitam e são memória viva deste espaço português que Afonso Lopes Vieira cantou como lugar antigo "onde a terra se acaba e o mar começa".

Saul António Gomes,
Diretor Científico

 

A região de Leiria - património, identidade e história
Leiria é uma cidade identificada de há muito. Nos tempos medievais, os escribas começaram por escrever o seu nome na forma latina Leirena ou Leyrena. Mais tarde, a emergência da língua vernacular mostra-nos as formas Leireã, Leyreã ou Leirea para, no crepúsculo medieval, se cristalizar em Leiria. Autores renascentistas, como André de Resende, Gaspar de Barros e D. Amador Arraes, atentos aos vestígios arqueológicos romanos conhecidos na região, fazem remontar as origens da cidade aos séculos imperiais, socorrendo-se mesmo do nome Laberia incrustado em epígrafe achada nas imediações da urbe, para encontrarem a origem do topónimo. Amador Arraes, bispo de Portalegre, escreveu nos seus Diálogos (4, capº 5), que "ouve Colippo, junto de Leyria a S. Sebastião, aonde morreo Laberia Galla, Flamina, isto he, Sacerdotiza de Lusitania." Aqui se sintetiza, em regra, o saber renascentista acerca das origens históricas leirienses.


 

Contos e Sabores da Alta Estremadura

Contos e Sabores da Alta Estremadura surgiu no âmbito das VI jornadas do CEPAE, em 2005, subordinadas ao tem "Rotas e Sabores da Alta Estremadura". Frequentador assíduo, cedo me apercebi da riqueza gastronómica que esta região oferecia, paralelamente a um manancial rico de histórias, lugares e curiosidades pitorescas que importava preservar e dar a conhecer a um público mais vasto.


 

O Couto Mineiro do Lena

Desde tempos imemoriais que a região do Vale do Lena, a par das suas belezas naturais tão deslumbrantes, nas suas serranias e vales dos rios LENA e ALCAIDE, é dotada de grande riqueza geológica e de algumas riquezas mineralógicas.


 

Etnografia da Alta Estremadura – Breve introdução

Não há dúvida que Leiria e os concelhos limítrofes, em que se inclui Ourém, estão plenamente inseridos no espaço sulino.
 Mas a homogeneidade deste vasto espaço, começado em Pombal, não é evidentemente absoluta.
 Nem o podia ser. Entre a Estremadura, de cuja parte norte, a alta Estremadura, Leiria é a capital incontestável, e o Algarve, há mais de trezentos quilómetros de usos e costumes caldeados separadamente ao longo dos séculos.
 A Estremadura é, pois, uma sub-região etnográfica, com distinções nos trajos e na forma de as bailar, nos instrumentos e na forma de os tocar, no cancioneiro religioso, nas festividades…


 

Brinquedos Rurais Tradicionais
Diz a sabedoria popular que tudo tem a sua época. Na verdade, somos falíveis em rebuscar nas nossas memórias acontecimentos do nosso passado que jamais podemos esquecer quando vividas de uma forma feliz, positiva e agradável. A infância, a época da brincadeira, é possivelmente aquela de que mais facilmente nos recordamos, principalmente a felicidade que sentimos do que era o prazer de brincar. Deste modo, os brinquedos rurais tradicionais populares, que aqui descrevo são o resultado de um inventariação trazida na memória desde o tempo em que me revejo a brincar, levando-me às décadas de 50 e 60, na aldeia de Torrinhas, freguesia de Reguengo de Fétal, do concelho da Batalha.

 

Tradição, Danças e Andanças
Pretendemos com este documento trazer ao presente algumas reflexões e preocupações que têm sido expressas por diversas pessoas e entidades, ao longo dos anos. Atrevemo-nos a fazer uma apreciação das Danças Tradicionais e Populares Portuguesas da Região de Leiria Alta Estremadura, refletindo sobre alguns aspetos que lhe são inerentes, na esperança que esta seja um pequeno contributo para a sua maior civilização e na certeza de que, neste sentido, quase todo o trabalho está por fazer, apesar do esforço de muitos. Tendo por pano de fundo uma área onde a transmissão de conhecimentos tem sido feita, quase exclusivamente, por via oral, parece pertinente, na actualidade, fazermos um esforço para registar e estudar as práticas sociais tradicionais e populares através de todos os meios que hoje temos ao nosso dispor.


 

Da Estrada Romana ao Telégrafo Visual, Dois mil anos de viagens e comunicações por terras de Alvaiázere
Da presença romana em território atualmente português, conservam-se numerosíssimos sinais, alguns dos quais persistem ainda hoje, tanto na nossa cultura material como na nossa cultura espiritual, atestando cerca de seis séculos de vivência dos povos itálicos na Península Ibérica.
De todos estes resquícios da Antiguidade, as estradas, tanto pela sua durabilidade como pela sua extensão, encontram-se entre as realizações que mais admiração têm causado às muitas gerações que, até hoje, sucederam aos Romanos.


 

Palhas ao palheiro, construções agrícolas em Ourém
As técnicas, os materiais e as tipologias aplicados na construção do bem, o enquadramento paisagístico, o conteúdo funcional e o papel simbólico que o definem, ou a eminência do seu desaparecimento em curtas décadas, foram móbiles determinantes para tratarmos a chega em apresso. Com efeito, de uma actualidade de limiar de mudança e a rutura, em que importa deslindar e assimilar os encadeamentos dos céleres processos de transformação em curso, e sabendo-se a agricultura como um dos seus principais objetos, cremos pertinente o desenvolvimento de uma leitura textual e contextual das construções agrícolas a partir de um estudo de caso.


 

A região de Leiria na Época Romana
Pouco se conhece dos séculos que antecederam a chegada dos Romanos à região de Leiria. Os dados arqueológicos são escassos e as referências dos autores latinos são lacónicas. Ainda assim é possível ter uma ideia aproximada da região e dos povos que ai habitavam antes de os Romanos se terem instalado na região leiriense.

 

Mosteiro da Batalha - Outra Maneira de o conhecer!...
Eis, pois, um monumento gótico por excelência, cujo estilo nos inebria e se manifesta ora na sensação de ausência de gravidade, ora nos arcos em ogiva, nas abóbadas, nas lancetas preenchidas de vitrais, em suma, na interdependência entre arte, espiritualidade e mesmo ideologia.
 Vamos conhecê-lo!...


 

Os trabalhadores Laneiros no distrito de Leiria
A grande História é feita de pequenas histórias e a luta dos trabalhadores pela melhoria das suas condições de vida, embora feita de pequenas lutas, provoca consequentemente, transformações na sociedade, fazendo avançar o mundo; tal como o ponteiro dos segundos do relógio que em cada pequeno impulso caminha inexoravelmente para o futuro.
 Castanheira de Pera é terra de gente com uma ligação natural à manufactura dos produtos têxteis, consequência da sua localização geográfica.


 

Vinhos e História na Alta-Estremadura - Entre os Séculos XII e XVI
A paisagem alto-estremenha medieval, polarizada pela então vila de Leiria, era profundamente marcada pela vinha. Um viajante que se aproximasse da urbe do Lis, no declínio dos tempos medievais, fosse por onde fosse, especialmente na estação do Estio, deixando para trás asperezas de caminhos e os muitos pinhais das redondezas e as não menos abundantes matas de azinheira, de sobro ou até de castanheiro, deparar-se-ia com uma povoação cercada de olivais e campos de pão, mas também por numerosas almuinhas, férteis e verdejantes, muitas delas partilhadas por extensas courelas de vinhas.


 


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Coleção Estremadura Espaços e Memórias - Série II

As destruições provocadas pelas Invasões Francesas em Leiria
O livro das Décimas Providenciais, que para o caso de Leiria se encontram no Arquivo Histórico do Tribunal de Contas, faz no ano, de 1762 a 1834, o estado do imposto que foi decretado após a Restauração da Independência pelas Cortes de 1641, para a manutenção de um exército permanente de defesa do País. Em 1762 e relançado por D. José I. A Décima incidia sobre Prédios, Ofícios e Ordenados, estando também sujeitos a uma contribuição decretada por alvará de 30 de Outubro de 1762, os capitais emprestados a juros e os lucros da indústria e do comércio. A Guerra Peninsular obrigou a elevar de novo a taxa, denominando-se este tributo suplementar "Contribuição Extraordinária da Defesa".

 

Monges e Camponeses - O Domínio Cisterciense de Alcobaça nos séculos XVIII e XIX
O senhorio alcobacense, localizado na antiga Estremadura Cistagana, compreendia uma área superior a 40.000 hectares, com um horizonte geográfico que da cumeeira da Serra dos Candeeiros alcança o oceano e uma linha de costa que se estendia de Salir do Porto a S. Pedro de Moel. Constituído por doação de D. Afonso Henriques, a que se juntaram outras incorporações, os seus núcleos de povoamento deram lugar a 13 vilas, das quais 3 eram portos de mar. O seu termo político e administrativo chega com a revolução liberal, em virtude do decreto de extinção das ordens religiosas de 28 de Maio de 1834.
 Os cronistas do Mosteiro não se cansaram de revelar as graças diversas da paisagem, a bondade do clima para homens, animais e vegetais, a capilaridade hídrica do solo tão bem testemunhada nas suas nascentes e cursos de água, o chão ubérrimo de frutos tanto nos vales como nos altos, a abundância de canteiras de pedra e veios de metal, os portos e enseadas como vias privilegiadas de comunicação e comércio.


 

A Morte do Barão de Porto de Mós
Guerras de herança e partilhas, ódios intra familiares, solidariedades políticas, uma grande fortuna do século XIX em parte de origem burguesa (ou pelo menos de "homens novos") que acaba, por casamentos e heranças, por ir parar a "antigas famílias": é o que se pode encontrar neste relato.
 A partir do processo crime recentemente descoberto no Arquivo Distrital de Leiria, que o recebeu do Tribunal de Alcobaça no quadro das incorporações de documentação que aquele Arquivo tem promovido, relata-se a forma como foi preparado, tentando várias vezes, e finalmente executado o assassinato do Barão de Porto de Mós. Tratou-se do assassínio de um importante fidalgo liberal a mando de um cunhado por causa da sua herança, a qual foi engrossar a gigantesca fortuna de Tavares Proença, de Castelo Branco (cujos herdeiros foram os Garretts, os Rio Maiores, etc.)


 

Pombal Medieval e Quinhentista - Documentos da sua História
Foi a partir de Coimbra, Montemor o Velho e de Soure que, na primeira metade do século XII, se intensificou a ocupação organizada do espaço pombalense e a fundação, confiada aos cavaleiros da Ordem do Templo de Salomão de Jerusalém, do castelo da vila.


 

Batalha - Viagem a um Mosteiro desaparecido com James Murphy e William Beckford


 

50 coisas de escrita vária alcobacense
Os artigos são sobretudo considerações sobre o edifício monástico, os coutos do seu domínio senhorial, ou de pessoas, lugares e acontecimentos salientes do tempo alcobacense.
 Desta forma propomos uma segunda leitura e a possibilidade de a fazer em qualquer momento porque embora alguns textos guardem a enfermidade, a verdade é que se oferecem como sinais de memória. Sendo datados e numerados os artigos não referências balizadas de uma emoção ou de uma análise que, porventura, tivemos perante uma figura ou acontecimentos e que entendemos dever ser partilhado pelos leitores, oferecendo-os agora a outros mais.


 
 
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